Experimentação

O processo de experimentação é definido pelo conjunto de ações e ferramentas que testam os produtos, conceitos, canais e mercado. É uma parte fundamental da inovação, pois o resultado da experimentação é um divisor de águas na decisão sobre a continuidade de um projeto de inovação. Dentre as diversas ferramentas de experimentação, serão mostradas as seguintes: Enfoque do Milestone; Funil de Compra; Teste de Área; Teste de Conceito; Teste de Mercado; Teste de Produto; Teste de Uso Domiciliar.

Enfoque do Milestone

Definição: Em qualquer ideia de grande risco financeiro, os empregados devem ser instruídos a decompor os custos, de forma que a execução possa ser feita numa sequência de fases a serem implementadas uma a uma, a fim de testar a validade de suas suposições.

Referência: (PLOTKIN, 2007)

Fase da Mudança: "Mudança"

Palavras Chave:

Tolerância ao Risco

Erro

Validação

Conhecimento

Funil de Compra

Definição: Essa ferramenta serve para avaliar o plano de marketing de um produto após seu lançamento. O funil de compra analisa se os clientes estão fiéis ao produto da empresa, além de buscar os motivos que levam outras pessoas a não comprarem esses produtos. Geralmente isso é feito por questionários de satisfação e de mercado, verificando o quanto o cliente se recorda da marca e da imagem associada a mesma.

Referência: (DE BES; KOTLER, 2011)

Fase da Mudança: "Mudança"

Palavras Chave:

Cliente

Marketing

Lançamento

Teste

Teste de Área

Definição: O teste de área é um lançamento em pequena escala com um composto específico do investimento em marketing. Permite testar a implementação de diversas estratégias de marketing, mercado e canal. Porém, expõe elas aos concorrentes, pode interferir no lançamento de grande escala e exige um investimento alto, já que poucas empresas têm knowhow suficiente.

Referência: (DE BES; KOTLER, 2011)

Fase da Mudança: "Mudança"

Palavras Chave:

Localização

Marketing

Concorrentes

Clientes

Teste

Teste de Conceito

Definição: Diversas pessoas são entrevistadas de modo a verificar se o conceito da inovação proposta pode ser entendido e se ele desperta a sensação de que um valor pode ser agregado a vida do indivíduo. Sem ver o produto, sem saber preço ou demais especificações, as opiniões do consumidor devem servir como funil para as ideias selecionadas. Quanto mais abstrato o produto parecer para a pessoa, mais ela conseguirá avaliar o conceito em si. Devem ser usadas técnicas de amostragem.

Referência: (DE BES; KOTLER, 2011)

Fase da Mudança: "Mudança"

Palavras Chave:

Conceito

Valor

Clientes

Teste

Teste de Mercado

Definição: Semelhante ao teste de área, porém nesse caso, o foco é testar não apenas numa pequena área, mas em um escopo específico, como por exemplo um grupo de distribuidores, um canal de comunicação. É recomendado para casos de alto risco no lançamento da inovação, visto que possui várias desvantagens como o teste de área. Devem existir KPIs eficientes para controlar esse processo durante todo o tempo.

Referência: (DE BES; KOTLER, 2011)

Fase da Mudança: "Mudança"

Palavras Chave:

Teste

Stakeholders

Mercado

Risco

Indicador

Teste de Produto

Definição: Após a garantia do teste de conceito, o teste de produto permite verificar a aplicabilidade prática dessa inovação, criando protótipos que serão colocados em teste para detectar falhas e pontos de melhoria. Nessa fase, o custo é um fator limitante por muitas vezes, além do tempo, por isso deve ser uma etapa planejada e controlada.

Referência: (DE BES; KOTLER, 2011)

Fase da Mudança: "Mudança"

Palavras Chave:

Clientes

Teste

Produto

Aplicabilidade

Protótipo

Teste de Uso Domiciliar

Definição: O teste de uso domiciliar envia amostras do produto para vários consumidores fazerem uso contínuo. Assim, eles podem checar se de fato o valor que o produto agrega em sua vida justifica seu investimento. O acompanhamento da empresa se dá através do contato por ligações e mensagens, além de visitas e entrevistas periódicas

Referência: (DE BES; KOTLER, 2011)

Fase da Mudança: "Mudança"

Palavras Chave:

Clientes

Teste

Cotidiano

Valor

Coleta de Informação

REFERÊNCIAS


DE BES, F. T. T. T.; KOTLER, P. A Bíblia da Inovação: Princípios Fundamentais para Levar a Cultura da Inovação Contínua às Organizações. 1. ed. São Paulo: LeYa, 2011.PLOTKIN, H. Harvard Business Review. O Risco é o Custo da Inovação ? Implementando a Inovação., p. 89–92, 2007.
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